Há um clamor em nossos corações. Há um clamor no coração do
povo salvo por Cristo Jesus por intermédio da Cruz. Há um clamor nas igrejas
espalhadas pela face da terra. Há um clamor que sobe aos céus!
Nesses últimos tempos temos sido impactados pelas notícias de cristãos martirizados por amor a Jesus. A Missão Portas Abertas, que trabalha com cristãos perseguidos no mundo, classificou os 10 países, no ano de 2014, onde seguir a Cristo pode custar a vida: Coreia do Norte, Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria. Desde 2002, e também para a Classificação dos Países Perseguidos 2015, a Coreia do Norte continua a ser o lugar mais difícil do mundo para praticar o cristianismo.
Entre os perseguidores atuais dos cristãos, um dos grupos de
terror mais conhecidos é o Estado Islâmico (EI) que quer dominar a Jordânia,
Israel, Palestina, Líbano, Chipre e o sul da Turquia. Ele obriga as pessoas que
vivem nas áreas que controla a se converterem ao islamismo, além de viverem de
acordo com a interpretação sunita da religião e sob a lei charia, o código de
leis islâmico. Aqueles que se recusam podem sofrer torturas e mutilações ou
serem condenados a pena de morte. O grupo é particularmente violento contra
muçulmanos xiitas, assírios, cristãos armênios e yazidis.
Estarrecidos, temos visto imagens de martírio e violência
contra nossos irmãos que muitas vezes desafiam nossa compreensão da realidade. De
forma pejorativa, o EI chama os cristãos de “o povo da cruz”. Muitas pessoas colocaram
nas redes sociais a frase em hastag: #somosopovodacruz ou #eutambémsouopovodacruz
a fim de expressar solidariedade aos heróis da fé do nosso tempo.
Nas casas, nos templos, nas ruas e nas escolas os cristãos
estão sendo perseguidos. Meninas cristãs são sequestradas e vendidas como
escravas sexuais. Homens, mulheres e crianças fogem para as montanhas, para
outras cidades ou países, mas muitos deles não têm condições ou tempo para isso
e morrem ou sofrem violência por causa da sua fé em Cristo Jesus.
“Alguns foram torturados até a morte, outros acorrentados e
jogados na cadeia, outros foram mortos a pedradas, outros serrados ao meio e
outros mortos à espada... andavam como refugiados pelos desertos e montes,
vivendo em cavernas e em buracos na terra.”
“E o mundo não era digno deles” (Hebreus 11.36).
Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB março/2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário