segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

DESEJOS DE ANO NOVO

Olha que poesia linda de Yolanda Aragão, da IB Esperança, Taguatinga, DF.

Desejo que em sua vida
no ano de 2012:

Não exista cara feia,
Não exista tempo fechado,
Não existam grãos de areia,
Muito menos bolso furado.

Não exista sonho frustrado,
Não exista tempo apressado,
Não exista problema dobrado,
Muito menos amor acabado.

Não exista amigo esquecido,
Não exista negócio falido,
Não exista boato mexido,
Muito menos dinheiro sumido.

Não exista tempo nublado,
Não exista ambiente abafado,
Não exista corpo dobrado,
Muito menos bom senso abalado.

Não exista mágoa engolida,
Não exista emoção reprimida,
Não exista alma sofrida,
muito menos felicidade perdida.

Só desejo que você,
Fique juntinho dos seus,
Tenha um ano feliz,
E esteja pertinho de Deus.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ONU cria entidade para a igualdade de gênero e empoderamento das mulheres

As Nações Unidas fizeram história hoje, o dia em que ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres - oficialmente iniciou o seu trabalho. Esta nova e ambiciosa organização consolida e expande as ações da ONU para orientar o avanço da igualdade de gênero, oferecendo a promessa de um progresso acelerado para o cumprimento dos direitos das mulheres em todo o mundo.

Conhecida formalmente como a Entidade da ONU para a Igualdade entre os Gêneros e o Empoderamento da Mulher, ONU Mulheres surgiu de um acordo entre os Estados-Membros da ONU – com um forte respaldo do movimento global de mulheres, segundo o qual deve ser feito muito mais para que as mulheres possam exigir igualdade de direitos e oportunidades.
“ONU Mulheres impulsará consideravelmente os esforços da ONU para promover a igualdade de gênero, expandir as oportunidades e superar a discriminação ao redor do mundo”, declarou o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
 “Este é um momento de grandes esperanças”, disse a Diretora-Executiva de ONU Mulheres, Michelle Bachelet, ex – presidenta do Chile. “Estamos diante da oportunidade histórica de acelerar as conquistas daquilo que se trabalhou durante anos da parte daquelas e daqueles que advogam pela igualdade de gênero”.
Com início em 1º de janeiro de 2011, ONU Mulheres foi criada em Assembleia Geral da ONU de julho de 2010, sendo construída a partir do trabalho de quatro instâncias das Nações Unidas, cuja atuação se concentrava na igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres:

• Divisão para o Avanço das Mulheres (DAW, criada em 1946)

• Instituto Internacional de Pesquisas e Capacitação para a Promoção da Mulher (INSTRAW, criada em 1976)

• Escritório de Assessoria Especial em Questões de Gênero (OSAGI, criada em 1997)

• Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM, criada em 1976)
 Durante muitas décadas, a ONU fez progressos significativos na promoção da igualdade de gênero através de acordos marco, tais como a Declaração e a Plataforma de Ação de Beijing e da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres. A igualdade de gênero não é apenas um direito humano básico, mas a sua concretização tem enormes implicações socioeconômicas. O empoderamento das mulheres é um catalisador para a prosperidade da economia, estimulando a produtividade e o crescimento.
No entanto, as desigualdades de gênero permanecem profundamente arraigadas em cada sociedade. Mulheres em todas as partes do mundo sofrem violência e discriminação e estão subrepresentadas em processos decisórios. Altas taxas de mortalidade materna continuam a ser motivo de vergonha global. Por muitos anos, a ONU tem enfrentado sérios desafios nos seus esforços para promover a igualdade de gênero no mundo, incluindo a descentralização dos financiamentos e ausência de uma única instância para controlar as atividades da ONU em questões de igualdade de gênero.

Pleno funcionamento

ONU Mulheres tem duas funções principais: irá apoiar os organismos intergovernamentais como a Comissão sobre o Status da Mulher na formulação de políticas, padrões e normas globais, e vai ajudar os Estados-membros a implementar estas normas, fornecendo apoio técnico e financeiro adequado para os países que o solicitem, bem como estabelecendo parcerias eficazes com a sociedade civil. Também ajudará o Sistema ONU a ser responsável pelos seus próprios compromissos sobre a igualdade de gênero, incluindo o acompanhamento regular do progresso do Sistema.
(Fonte: http://www.unifem.org.br/ - 07.01.11)