sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O BRASIL E AS MULHERES NO PODER

Dilma Rousseff chega ao poder 123 anos depois que a última mulher governou o Brasil, a princesa Isabel. Isso significa, pelo menos, o fim do monopólio dos homens que durou toda a República.

Matéria de Miriam Leitão no Globo News:
De volta ao poder, as mulheres chegaram para ficar

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

JESUS ESTAVA LÁ

Jesus estava lá. Pedro e outros discípulos pescavam, talvez tentando fugir de si mesmos e da tristeza de pensarem-se abandonados em sua fé. Tentavam esquecer a dor de terem pecado. Era o caso de Pedro, aquele que negara três vezes a Jesus. A culpa era mais do que ele podia suportar. Mas Jesus estava lá.

Pedro possivelmente pensava que a única opção que teria era voltar aos velhos caminhos e ocupações, retroceder, sem esperança e alegrias. Mas Jesus estava lá. Enquanto, possivelmente, ele não tinha forças para continuar a missão para a qual tinha sido preparado porque já se achava sem valor, Jesus vem e o alimenta: pães, peixes, aconchego, calor de se sentir aceito e perdoado, apesar de si mesmo.

Amas-me?, pergunta Jesus. Sabes que te amo, responde Pedro. E Jesus ordena: apascenta! Amar a Jesus era deixar-se apascentar e também fazer o mesmo com as pessoas. Amar a Jesus era alimentar, aconchegar, trazer esperança e alegrias, restaurar pessoas tão carentes e pecadoras quanto ele mesmo, Pedro, e seus companheiros de autoexílio. Indissociável: ame a Jesus, deixe-se apascentar e apascenta o povo.

Quem já não pensou em desistir? Sofrimentos, pecados, afrontas e decepções são algumas das razões que nos levam a querer voltar ao conhecido, à pescaria, ao passado e nos acomodarmos lá. Quantas pessoas já desistiram de tudo, abandonando o chamado, uma vida comprometida com Jesus e voltaram à antigas ocupações? Quantas, pelo peso do pecado e sofrimento, não mais se acharam dignas de serem chamadas amigas de Jesus e não quiseram mais ser apascentadas e fazer o mesmo com outras pessoas? Mas Jesus está aqui, está conosco para restaurar-nos e nos deixar em condições de cumprirmos a nossa missão e a respondermos positivamente ao nosso chamado.

Quem trabalha com mulheres jovens e adultas nos dias de hoje sabe do valor deste comissionamento de Jesus. Uma grande porcentagem delas trazem um grande peso de culpa por causa de prostituição, abortos, decisões erradas quanto a filhos e os relacionamentos, mesmo que tenham ainda pequenas conhecido a Jesus. A pressão social, o desejo de aceitação, o descuido, o afastamento da cruz as levaram, muitas vezes, ao caminho da traição aos princípios da Palavra, ao choro, à culpa e à falta de esperança para a vida. Mas Jesus também está aqui.

Apascentar não é uma tarefa fácil. Para apascentar é preciso primeiro perdoar, ir até à Galiléia, esperar a hora que Pedro está pescando, acender o fogo, preparar pães e peixes, deixar ser visto, receber com amor, vencer as resistências e atribuir valor àquilo que ele pode fazer e para o qual foi preparado. Apascentar mulheres significa ir até onde elas estão, perdoá-las, mostrar o perdão que Jesus Cristo oferece, sair do comodismo das nossas reuniões e deixar-nos sermos vistas, aconchegar com amor, vencer as resistências e valorizar o que são e ainda podem ser para Jesus, deixando-se apascentar, e fazendo o mesmo com suas famílias e pessoas do relacionamento que precisam ser apascentadas também.

A tarefa não é fácil. Precisamos passar pela cruz. Mas Jesus estará lá.

(http://caminhosdamulherdedeus.blogspot.com/, publicado em O Jornal Batista, 11dez2010)