terça-feira, 16 de novembro de 2010

A PRESIDENTA DILMA

Dilma Roussef será diplomada, em janeiro de 2011, a primeira presidenta do Brasil. Gosto do termo feminino, ainda que, provavelmente, o substantivo mais usado será “presidente", acrescido do artigo ”a”. Gosto também de poetisa, ao invés de “a poeta”, e “pastoras”, especificamente, e não “pastores” englobando as mulheres também. Gosto das palavras definidas como femininas por causa de tudo o que significam de conquistas, de história, de luta para as mulheres ao longo dos séculos.

Dilma foi eleita para a presidência do Brasil. Independente da ideologia de cada um de nós e as convicções e receios particulares, temos que concordar que ela é uma mulher admirável. Certamente Dilma é muito capaz e eficiente, acima da média, porque se não ela jamais teria chegado aonde chegou na disputa presidencial de 2010.

Analistas presumem que a eleição da futura presidenta Dilma é um passo importante para todas as frentes de luta a favor da igualdade de gêneros e contra o preconceito que exclui a mulher de funções de liderança. Todos sabem que grande parte da vitória de Dilma deve-se à popularidade do seu padrinho político, o presidente Lula, "Mas em termos de uma consolidação do que poderíamos chamar de ruptura de valores, ou de tradições e aspectos conservadores, a eleição dela ajuda", diz o cientista político da Universidade de São Paulo (USP), Humberto Dantas, "E isso já vinha acontecendo há muito tempo no Brasil. Tivemos mulheres prefeitas em grandes capitais, mulheres governando Estados. É, sim, importante e rompe barreiras do que poderia ser resquício de conservadorismo. Mas ela chega ao poder muito mais pelos méritos de seu principal fiador do que pela questão de gênero", completa ele (Portal Terra, 011110).

Temos e já tivemos outras mulheres em cargos máximos no continente: Cristina Kirchner, na Argentina, Michelle Bachelet, no Chile e Mireya Rodriguez, no Panamá. Agora chegou a vez do Brasil. O Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) considerou que a vitória de Dilma Rousseff "É a consagração da luta de gerações e gerações de mulheres brasileiras, que desde o início do Século XX lutaram pela conquista do direito ao voto", o que só aconteceu em 1932. "A chegada das mulheres brasileiras ao poder foi lenta e dificultada pela tradicional e predominante concentração do poder masculino", acrescenta a nota, que precisa que "a primeira deputada brasileira só foi eleita em 1950". Com a eleição de Dilma, o "Brasil dá um passo fundamental na direção de um novo paradigma de gênero e poder já alcançado por outras nações latino-americanas" (Estadão, 011110).

Quando, se Deus quiser, Dilma assumir a presidência do Brasil, ela estará no lugar máximo de autoridade do nosso país. E, investida do poder, não fará diferença o fato de ela ser mulher, mas sim o de ser capaz de corresponder aos anseios e às necessidades do povo. E todos nós deveremos orar por ela, reconhecer a sua liderança e trabalharmos, cada um em sua esfera de ação, para que a justiça e a vontade de Deus se cumpram em nossa terra e, também, para que neste tempo nada venha impedir que o nome de Jesus e os princípios da Palavra de Deus venham a ser proclamados pelo seu povo. Como Débora, guardadas as devidas diferenças, para quem o povo se inclinava para o governo do seu tempo, Dilma venha a ser, pelo poder de Deus, um marco de coragem, dignidade e liberdade para o Brasil.
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, http://caminhosdamulherdedeus.blogspot.com/, publicado em O Jornal Batista, 14nov10)

2 comentários:

  1. Boa tarde..
    Amei esse blog tem tudo um mais um pouco que eu estava procurando pára trabalhar com as mulheres da igreja, parabéns pelo empenho tudo será recompensado pelo Senhor Jesus..
    Feliz Natal..

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  2. Pastora você faz ministração em outros ministérios?
    Sou também pastora e esse ano vou dedicar-me a fundo as mulheres da igreja, se você ministrar em outra igreja podemos combinar um dia para ministrar aqui??

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