terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O HOMEM QUE NÃO QUIS VOAR

“Deviam ter me avisado que a comandante era mulher. Eu não voo com mulher no comando”, disse um passageiro a bordo de um avião no Aeroporto em Belo Horizonte (Portal IG, 22maio2012). A atitude preconceituosa causou um pequeno tumulto porque os demais passageiros vaiaram o homem e os agentes da Polícia Federal foram chamados para expulsá-lo da aeronave. Tudo isso provocou o atraso do voo em cerca de uma hora.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Gelson Fochesato, lamentou a situação dizendo que “nem mesmo nos Emirados Árabes, um lugar mais restrito em relação às mulheres, aconteceu isso. A aviação brasileira conta com mulheres há pelo menos 30 anos e é muito estranho e absurdo ocorrer este tipo de situação. Há mulheres comandantes no mundo inteiro e nunca tivemos notícia de uma situação como esta” (Portal IG).

Fico imaginando o sentimento daquela comandante que, após muito estudo e horas de treino e obtendo seu registro pela Agência Nacional de Aviação, precisou encarar uma pessoa que se recusava a voar por que provavelmente considerou que não chegaria em segurança com uma mulher no comando.

Mas há tantas outras situações em que o preconceito se revela. Há pessoas, inclusive mulheres, que não se consultam com médicas, por exemplo, ou com dentistas, ou ainda não gostam de ter chefes ou gerentes mulheres. Há pessoas que não aceitam que suas igrejas tenham mulheres como vice-presidentes e demais funções da diretoria,  ou ainda como diaconisas e pastoras e até como professoras da EBD.

Certamente, esse passageiro teria as suas justificativas. Talvez usaria até textos da Palavra de Deus para embasar sua atitude como fizeram os escravagistas no passado e como fazem os fundamentalistas hoje para justificarem seus preconceitos contra mulheres. Até quando a questão de gênero suplantará o chamado de Deus e a competência?

O cântico registrado em Juízes 5 exalta ao Senhor pela ação vitoriosa de uma mulher, Débora, a única juíza em um ambiente predominantemente masculino, escolhida por Deus para liderar e julgar o povo em questões legais e religiosas. Baraque reconheceu a liderança de Débora e foi corajoso o bastante para se recusar a ir para a batalha contra os opressores cananeus sem a sua presença. Assim o povo de Israel pode ter paz novamente por mais 40 anos.

Que o cântico de Débora seja o de todas as mulheres que servem ao Senhor: “Avante, minh’alma! Seja forte! Assim pereçam todos os teus inimigos, ó Senhor! Mas os que te amam sejam como o sol quando se levanta na sua força" (Juízes 5.21,31).

Zenilda Reggiani Cintra - Texto publicado em OJB em11nov12

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

HEBE

Ela se foi. Às vezes tínhamos a impressão de que ela era imortal, mais pela longevidade nas telas da TV do que pela idade propriamente dita. Uma imagem que nos acompanhou desde a infância e que às vezes fazia com que fosse considerada quase que alguém da família. Acompanhávamos seus dramas, suas mudanças, suas roupas e adereços, bem como suas explosões de alegria ou de raiva, especialmente quando falava de políticos.

Então, Hebe Camargo se foi. A doença veio e, como para todo o mortal, houve um dia em que seu corpo chegou ao limite final, como acontecerá para todos nós. O sentimento é de perda, consciência de finitude e um tempo que não volta. Não mais os “gracinha”, as roupas e joias chamativas, o sorriso inigualável e a personalidade marcante.

E ela não queria partir: "Não tenho medo de morrer, tenho peninha. Peninha de deixar as pessoas que amo e essa vida tão boa que tenho”, disse em uma entrevista.  E a menina do interior morreu poderosa, com seu velório sendo realizado no Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo de São Paulo. “Ela se vai em tempos em que o Brasil celebra a sociedade do consumo que ela, em sintonia com a TV, ajudou a construir”, analisa a antropóloga e professora da ECA_USP, Esther Hamburger (Folha, Ilustrada, 300912).

Mas os mitos não se vão facilmente. São como Marilyn Monroe ou Brigite Bardot, pessoas com as quais ela se identificou na loirice adquirida e também na mediação que fez entre um mundo fantasioso e mágico e a vida comum, quer dizer, uma mulher simples que vai do anonimato ao estrelato e lá permanece, como que representando todas as mulheres. Não são assim que os mitos são construídos? “Ela nos ensinava a como sermos mulheres”, disse uma entrevistada em um dos telejornais.

Podemos discordar, sob o ponto de vista ético-cristão, de muitas das atitudes de Hebe durante a sua vida, mas temos que admitir seu esforço em influenciar, relacionar-se e alegrar-se com as pessoas a sua volta. Quantos de nós fazemos o mesmo? Sendo sal e luz, com o poder do Espírito Santo, muitas vezes ignoramos completamente nosso potencial de influência, de cuidarmos uns dos outros e vivermos e repartimos a alegria que vem como graça de Deus sobre nós. E ainda mais, tornarmo-nos pontes, não para um mito, mas para uma realidade maravilhosa que é a pessoa do Senhor Jesus. Um dia, quando partirmos deste mundo, o que deixaremos como legado?
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em O Jornal Batista, 14outubro2012)

 

 

SÓ PODE SER DEUS

Ando esses dias envolvida com tudo o que diz respeito ao casamento da minha filha.  Linda, como só os olhos de uma mãe podem ver, Fernandinha experimenta todas as emoções deste momento,  que também são vividas por mim, em parte, e digeridas, algumas com certa dificuldade, diante da presença do Senhor.

Lógico que, como todas as mães às quais me sinto unida nesta hora, recordo-me dos momentos significativos que tive com ela até aqui, a começar de sua gestação, durante a qual andava com muita alegria nas ruas de Pirassununga, SP, onde tivemos o  nosso primeiro ministério. Foi lá que comecei a interceder por sua vida e a imaginar o que seria o seu futuro e a suplicar a Deus que a sua bênção a acompanhasse.

Fernanda e Vitor no dia 14 de setembro de 2012

Ela cresceu, estudou, enfrentou suas próprias dificuldades para amadurecer, formou-se e, paralelamente, habilitou-se, também, para louvar a Deus por meio da dança com cursos próprios na área. Que alegria é para nós, os seus pais, vê-la adorar ao Senhor com o seu corpo, usado para glória de Deus!

Uma das minhas grandes alegrias foi quando ela e seu noivo, o Vitor, colocaram em seu convite de casamento o mesmo versículo que eu e o Fernando, seu pai, usamos no nosso há quase 25 anos atrás: “E lhes darei um mesmo coração,  e um só caminho, para que me temam todos os dias para seu bem e bem de seus filhos, depois deles”(Jeremias 32.39).

Pra. Zenilda na mensagem aos noivos

Com todos os problemas naturais de um casamento, e os sobrenaturais, Deus tem nos sustentado com a sua graça e seu amor. Embora muitos usem o versículo quase como um talismã, sempre foi para nós um compromisso e uma promessa. O compromisso é o de sempre buscarmos ao Senhor e a promessa de que, fazendo isso, ele nos daria companheirismo, objetivos comuns, abençoaria o nosso lar com a sua presença e também nossas vidas como casal e a nossa descendência.  Que maravilhosa essa graça de Deus sobre nós!

Ver a mesma fé brotando no coração dos nossos filhos nos traz muita alegria e certeza de que Deus os abençoará e, em certa medida, sopra um novo fôlego para as etapas futuras que virão em nossos próprios casamentos, renovando os nossos compromissos e as promessas de Deus.

Expressando o amor de seus corações, minha filha e seu noivo têm usado algumas vezes um trecho de um poema de Myrtes Mathias, que o Fernando declamou em nosso casamento.  “Só pode ser Deus/ que a esta altura do caminho/deu-me você, inteirinho,/só para amar e querer  bem/Tão na medida exata/ que no meu abraço/ não sobra espaço para mais ninguém”. Que assim seja!
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em O Jornal Batista, 23setembro2012)

AVENIDA BRASIL

Quando pensamos em toda a realidade espiritual da nossa Pátria, podemos lançar um olhar usando como referência uma novela que se tornou um fenômeno de audiência. O nome já é bem sugestivo, Avenida Brasil, emprestado de uma longa via que atravessa a cidade do Rio de Janeiro, RJ.

As pesquisas detectaram que oito entre dez aparelhos de TV  sintonizaram no folhetim, rendendo em determinados capítulos 50 pontos de audiência, o equivalente a 46 milhões de telespectadores. O fenômeno aconteceu porque  “a novela explorou um elemento perturbador, mas absolutamente incontornável na vida em sociedade: o desejo de vingança”, diz a matéria de capa da Veja (8agosto2012).

Não é de se admirar que a trama cativasse tanto a atenção das pessoas. A vingança foi inúmeras vezes o tema de muitas histórias bíblicas, como Ester, Davi, Isaú e Jacó e outras da mitologia como as histórias de Medeia ou Zeus ou ainda  da literatura secular como O Conde de Monte Cristo.  O sentimento de vingança está presente no nosso dia-a-dia, quer como alvos dele ou como certos desejos escondidos no coração, ainda que entregues como forma de mortificação da carne na presença de Deus.

Todos sabemos que a vingança pertence a Deus: “Não vingueis a vós mesmos” (Romanos 12:19)” ou “Não digas: vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor e ele te livrará” (Provérbios 20:22) , ou ainda, “Quando cair o teu inimigo, não te alegres... para que o Senhor não o veja, e isso seja mau aos seus olhos” (Provérbios 24:17-18). Quando Jesus chora por Jerusalém, ele lembra que o povo daquela cidade matava e apedrejava os profetas. No entanto, ao invés do seu coração se encher de desejo de vingança, ele expressa a sua compaixão: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste?” (Lucas 13.34).

Quando nos deparamos com os graves problemas espirituais do nosso país, como a corrupção, a violência, os relacionamentos difíceis dentro e fora das famílias, das igrejas, em ambientes de trabalho e na sociedade de modo geral, precisamos suplicar a graça de Deus para que o coração do seu povo se encha de compaixão, a mesma de Jesus que, não ignorando a dor pessoal e espiritual expressas pelo seu choro, olha para aquela cidade, onde derramaria o seu próprio sangue e exclamaria: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34).
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em O Jornal Batista, 09setembro2012)

JOVENS QUE HONRAM A DEUS

Dublin, na Irlanda, parou para assistir a vitória daquela jovem. Com 26 anos, Katie Taylor ficou com a medalha de ouro no boxe feminino de 60kg dos Jogos Olímpicos. Naquele momento ela era o orgulho da sua Pátria.  “Katie Taylor levantou o espírito da nação, disse o presidente da Irlanda, Michael D. Higgins” (site gospelprime,10/11/2012).

Katie cresceu praticando boxe e futebol desde a infância, optando depois por dedicar-se mais ao pugilismo e agora entra para a história porque foi a estreia da modalidade na Olimpíada. Ela e sua família frequentam uma igreja evangélica desde que Katie era criança e foram juntos ao culto antes dela partir para Londres: “a congregação intercedeu e abençoou a sua vida e da família.  Ela lutou o bom combate de várias maneiras, como um instrumento de esperança e boas novas, numa Irlanda que vive uma forte recessão, disse o pastor da Igreja”. Katie é um dos muitos jovens que honram a Deus na sua geração.

Essa notícia contrasta com outra a respeito de uma parcela de jovens do século 21. Aquela que aponta o resultado de uma pesquisa realizada pelo Barna Group, entidade cristã de pesquisas sediada na Califórnia (EUA), constatando que cerca da metade dos jovens deixam a igreja por algum tempo ou definitivamente em algum momento do seu amadurecimento (gospelmais, 29/09/2011).

O estudo foi feito a partir de entrevistas ao longo de cinco anos com adolescentes, jovens adultos, jovens pastores, pastores titulares e pais. Os principais motivos apresentados para essa deserção foram: as igrejas são superprotetoras, isto é, demonizam tudo fora da igreja; em segundo lugar, as igrejas são chatas e não oferecem experiências mais profundas com Deus; os cristãos se opõem à ciência e se acham donos de todas as respostas; as questões de sexo estão desatualizadas; em quinto lugar, as igrejas não toleram outras religiões e os jovens têm que escolher entre seus amigos e sua fé e, por último, que eles não podem fazer perguntas sobre dúvidas intelectuais significativas.

Não sei se esses motivos se sustentariam caso essa pesquisa fosse feita no Brasil, mas é provável que sim. Se analisarmos cada fator, certamente encontraríamos alguns deles em grande parte das igrejas. Mesmo assim, ela ainda é o único lugar que faz contraponto, do ponto de vista da Palavra de Deus,  à mentalidade do espetáculo, da procura por satisfação pessoal e da cultura do individualismo. Com todos os defeitos, é a igreja que, como corpo de Cristo, nos prova e nos faz crescer na maturidade cristã e nos relacionamentos, nos livrando de nossas prepotências.

Há ainda um outro fator de reflexão: a igreja somos nós e ela só se sustenta  quando temos comunhão individual com Deus, cada um de nós templo do Espírito Santo. Parece que Katie, a jovem vencedora, compreendeu isso. Atrás dos holofotes, ela diz que treina seis horas por dia e não dispensa um período de oração diário. No seu local de treinamento há um versículo escrito na parede: “Ele prepara minhas mãos para a batalha” [Salmo 144]. Certamente foi por essa razão que Katie confessou aos repórteres: “Estou aqui por causa da graça de Deus. Obrigado Jesus”.
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em O Jornal Batista, 26ago2012)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DIA DOS PAIS - DEUS FEZ OS PAIS - POEMA

Autoria: Pra. Zenilda Reggiani Cintra
Deus fez os pais
à imagem de si mesmo, sua graça eterna e seu amor de Pai.

Ele fez os pais,
de todos os tempos, de todas as terras, do passado, de hoje e do futuro.

Como Deus fez os pais,
ele os fez para amparo, para cuidado, para refúgio e para amarem.

Ele fez os pais,
para sonharem, observarem e orientarem os filhos,  até traçarem planos,

Mas ele fez os pais,
Para que orem, esperem, confiem e deixem o futuro em suas mãos de Pai.

Deus fez os pais,
que transmitem o DNA aos filhos e os ligam a todas as gerações.

Mas também fez os pais,
Para transmitirem o seu plano de redenção eterna, que une os filhos aos céus.

Deus fez os pais,
mas há muitos deles que ignoram suas leis e andam errantes como órfãos.

Como Deus fez os pais,
deles se compadece porque nunca abandona aqueles que ama.

Porque ele fez os pais,
recebe os que se voltam para ele e os aconchega em seus braços de Pai.

Para os pais que Deus fez,
que amam, cuidam, beijam, abraçam, choram e sorriem com os filhos

Que este amor do Pai,
os sustentem todos os dias na tarefa bendita de serem pais.
 
(Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB 12agosto2012)

Veja também: O OLHAR DO PAI - JOGRAL e O PAI QUE EU QUERIA

sexta-feira, 20 de julho de 2012

D. MARGARIDA E A MUDANÇA FINAL

Muitos vão escrever sobre D. Margarida Lemos Gonçalves nestes dias, em razão da sua partida para a eternidade em 13 de junho de 2012. Mas não posso deixar de registrar, também, minha homenagem a essa mulher singular, que marcou a minha vida e a de milhares de pessoas, quer por conhecê-la pessoalmente ou por meio do registro de sua história na mídia denominacional. Lamentavelmente, pelo menos que tenha conhecimento, não há nenhum documentário a seu respeito ou de qualquer outra personalidade batista porque, de maneira geral, achamos que investir em documentação ou preservação histórica é jogar dinheiro fora, na verdade refletindo uma cultura geral.

Foi justamente a preservação histórica que foi o assunto da nossa última conversa, em Foz do Iguaçu, PR, em janeiro de 2012, por ocasião da assembleia convencional. Ela me chamava de Reggiani, com seu carinho de sempre, desde que a conheci na década de 1980 quando trabalhávamos na JMN, ela no campo e eu na sede. Ela queria falar a respeito do Colégio Batista, em Tocantínia, TO, agora administrado pelo governo do Tocantins. Não houve tempo hábil, já que ela ficou de me escrever, mas estava atarefada com o Colégio e em seguida adoeceu.

Lembrei-me dia desses que, em certa ocasião, ela me disse que ter que lidar com mudanças era a questão mais difícil de enfrentar à medida que o tempo passava. Em mais de 60 anos como missionária, teve ocasião de experimentá-las, muitas, em seu trabalho, sua saúde, sua equipe e todas as alterações na liderança e diretrizes denominacionais e, certamente, umas foram mais fáceis e outras mais difíceis, mas ela venceu-as todas.

Quando penso nos caminhos de uma mulher de Deus, tenho em mente mulheres como D. Margarida, que fazem diferença por causa do comprometimento com o Senhor e a missão por ele confiada. Ela foi alguém que, procurando imitar ao seu Mestre, com toda a sua esmerada formação educacional, fez-se em forma de serva e identificou-se com o povo do sertão do Brasil para mostrar, por meio de suas ações, o amor do Pai. E foi assim até que a última mudança aconteceu: a partida para o lar celestial. Até o fim.
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB 22julho2012)

Marcha das Mulheres Livres (Marcha das Vadias)

Hoje em dia as mulheres são taxadas de vadias por qualquer motivo. Jovens, meninas, mulheres de todas as idades recebem esse adjetivo até mesmo de outras mulheres, por causa de discussões, diferenças de opiniões, rivalidades, brigas com namorados ou maridos e, pasmem, até mesmo quando a mulher é estuprada, por mais incrível que pareça.

Foi por este último motivo que surgiu a Marcha das Vadias, que acontece no último final de semana de maio, em vários locais no Brasil, como parte de um movimento internacional. O nome veio em razão da palavra de um policial canadense a respeito de segurança em uma universidade na qual estavam acontecendo vários casos de estupro. Como medida de prevenção, orientou as mulheres a não se vestirem como vadias.  

As palavras do policial se tornaram o mote para a marcha, um protesto contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro pediram isso devido as suas vestimentas. Para impactar a opinião pública, as participantes usam roupas provocantes como blusinhas transparentes, lingeries, saias, salto alto ou apenas sutiã e escrevem frases pelo corpo.

É lógico que a roupa da mulher, ou a falta dela, não justifica o estupro, mas isso não significa que concordamos que uma mulher possa vestir-se de maneira indiscreta, expondo o seu corpo indevidamente. Mas ainda que assim seja, nada justifica o estupro, ou o uso da palavra vadia para ofender uma mulher e, muito menos, como nome para uma Marcha. "Pra mim, o nome ideal seria 'Marcha das Mulheres Livres', mas não teria tanto impacto na mídia", opina Tica Moreno, blogueira militante (www.tpmrevista.com.br).

As mulheres enfatizam um termo pelo qual são estigmatizadas, procurando dar a ele um significado positivo. "Eu acho muito difícil reapropriar o significado de um nome”, afirma Lola Aronovich, professora da Universidade Federal do Ceará, e cronista de cinema, também na revista TPM.

É lamentável que uma mulher cristã não possa participar de um ato de protesto, legítimo e que busca a justiça, por causa da maneira como ele acontece. Sentimo-nos constrangidas pelo nome e pela forma como as mulheres são expostas na marcha. Não é porque uma mulher cristã é escolarizada e militante que se justificam atitudes que depõem contra seu testemunho cristão, por mais que saibamos que devemos empreender todos os esforços para combater o estupro.

Muitos dos sofismas deste tempo trabalham sutilmente contra os nossos valores mais profundos e relativizam a integridade de uma mulher. Nossa maneira de lutar também passa pela ética cristã: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus” (II Ct 10.3).
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB 08julho2012)

Xuxa e o Abuso Sexual

Impossível não repercutir a notícia. Xuxa revelou no Fantástico, no domingo 20 de maio, que sofreu abuso sexual até aos 13 anos de idade, por várias pessoas, em diferentes situações Foi? Não foi? Golpe de marketing? Por que só agora? Essas e tantas outras perguntas pipocaram em seguida, lógico por ser ela uma celebridade midiática, que reflete o anseio de uma grande parcela de brasileiras em termos de beleza, prestígio, dinheiro e poder.
Xuxa é um espelho para gerações. Quando estava grávida, expôs sua barriga em rede nacional  e logo se via pelas ruas mulheres exibindo sua gravidez, raramente com barrigas tão bonitas quanto a dela. Sua “produção independente” e dedicação à filha foram também copiadas por celebridades e anônimas que discursavam sobre a supremacia dos filhos em detrimento do relacionamento conjugal e até fora dele. Enfim, nuances de comportamento que refletem esta geração, mas também que direcionam, muitas vezes, a atitude de parcela da sociedade.

Então essa mulher célebre vem a público falar sobre seu trauma. Pondera que talvez seja por causa do abuso sofrido que não consegue viver relacionamentos duradouros. A pergunta que logo surge é: como foi este abuso? Como uma mulher, especialmente uma criança, pode diagnosticar um abuso? Uma criança brinca com alguém de confiança e de repente sente-se desconfortável pelo tipo de toque. É abuso? Não é? Foi sem querer? Não foi? Muitas vezes não há dúvida: foi abuso mesmo. E aí as perguntas passam a ser: Tive culpa? Não tive? Foi algo que fiz? É por causa do meu jeito? Por que me sinto tão envergonhada? Perguntas como as que Xuxa se fez e que se fazem todas as mulheres que vivem situações semelhantes.

Para a mulher adulta, também é complicado diagnosticar o abuso. Você vai fazer um exame clínico e a roupa que te oferecem, ou não, não corresponde com a necessidade daquele exame, ou ainda você acha que dura mais do que deveria. Um médico vai examinar uma mulher ou fazer um procedimento clínico e demora ou a deixa em posição desconfortável, ou sem roupas, sem que ela veja nisso uma necessidade. É abuso? Não é? Foi necessário? Não foi? Foi alguma coisa que ela fez? Ou disse? E quando há o abuso mesmo, invasivo, como no caso das mulheres atendidas pelo ex-médico Roger Abdelmassih, um dos mais renomados especialistas em reprodução assistida do Brasil, que dopava e abusava das mulheres? Vergonha, incredulidade, pesadelo são alguns dos sentimentos expressados pelas mulheres.

O abuso sexual de crianças e das mulheres de maneira geral é um flagelo social no Brasil e no mundo. Acontece na intimidade das famílias, nos transportes públicos, em ambientes de trabalho e até em igrejas. Fatores culturais, especialmente, são responsáveis pela visão da criança, filha mulher, como propriedade, ou ainda das meninas da família, ou das mulheres de modo geral como objetos que podem ser usados e abusados sem nenhum tipo de respeito.

Como a igreja, e especialmente mulheres em ministério, pastoras, podem ajudar essas mulheres que sofreram abuso? Primeiro, motivar essas mulheres por meio de mensagens, estudos e um ambiente de aceitação a buscarem ajuda. Segundo, criar ferramentas para aconselhamento pastoral, oração, cura, libertação e terapia no objetivo de propiciar uma ajuda interdisciplinar. Mulheres na igreja têm que ter um diferencial no cuidado e encontrar em Jesus, e sob a sua bênção, toda a cura necessária para a sua alma. Em um ambiente cristão muitas vezes tão severo com tudo que diz respeito à feminilidade, é preciso “feminilizar” nossa pastoral e trazer a misericórdia, o amparo e a compreensão com que Deus sempre tratou as mulheres em sua Palavra.
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB 24junho2012)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

DIA DO PASTOR E DA PASTORA - POEMA

Ao redor do mundo, 
Seguem abençoados,
Os pés que levam a paz
e anunciam o Evangelho
da graça do Pai.

Homens e mulheres,
chamados pelo Senhor,
preparados e moldados.
Parceiros no cuidado,
da igreja e do seu povo.

Homens de Deus,
herois da fé,
Que renunciam os acenos,
E a sedução deste século,
e seguem na visão
do santo ministério.

Mulheres de Deus,
heroinas da fé,
Que lutam contra a esperança,
com os olhos no seu Deus,
Que as chamou desde o ventre,
Para o santo ministério.

Homens e mulheres,
constrangidos por Jesus,
Que superam as barreiras
e edificam a igreja,
Combatendo o bom combate,
Para ver raiar a luz.

Levam a boa semente,
Em ventos contrários
ou aconchegados,
A tempo e fora de tempo,
Pastores e pastoras,
Que lutam sem cessar.

E enquanto eles caminham
O Senhor faz brotar,
Com seu amor e poder
A semente do Evangelho
Capaz de transformar
A vida do que crê.

Que o amor de Deus Pai,
A graça de Cristo Jesus
E o consolo do Espírito,
Sobre pastores e pastoras,
Os guardem para sempre,
Até à eternidade,
Nos braços do Senhor.

(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB 10junho2012)

domingo, 3 de junho de 2012

EU FUI ORAR


Eu fui orar no momento da intercessão no culto da igreja e uma pequena borboleta voou do púlpito na hora em que me aproximei.   Depois ela veio   e  ficou no chão, perto de mim, durante uma parte do culto e então voou.
Achei muito singular para ser apenas uma coincidência e comecei a pensar o que Deus estava querendo me falar.

Deus me falou que a oração nos faz “voar” para o seu trono santo e lá adorá-lo e sondar o seu coração para nos direcionar em como devemos orar; Deus me falou que a oração nos liberta dos nossos sentimentos mesquinhos e limitados e nos faz querer o que o Senhor quer; Deus me falou que a oração gera o arrependimento por nossos erros e pecados e nos faz buscar o perdão em Jesus e sermos livres do domínio do mal.

Deus me falou que quando oramos, ainda que as pessoas queiram prender os nossos pés, ele nos faz andar nas alturas; Deus me falou que orar é deixar livre o nosso ser para que possamos  ouvir a sua voz e receber a sua direção para a vida; Deus me falou que a oração move a sua mão para nos abençoar e renovar os nossos tempos e sonhos.

Deus me falou que orar e exercitar a nossa fé nos faz dar o salto do racional para o sobrenatural e colocar em prática todas as teorias em que somos especialistas; Deus me falou que quando oramos pelas pessoas nos libertamos de mágoas e ressentimentos e exercitamos o amor; Deus  me falou que buscar a sua face é desejar a sua intervenção em nossa história e dar-lhe liberdade para agir.

Deus me falou que quando oramos deixamos o nosso egoísmo e prepotência para trás e nos submetemos humildemente ao seu querer;

Deus me falou que orar significa nos libertarmos de nós mesmos e voarmos em caminhos novos e surpreendentes; Deus me falou que orar é o caminho para experimentarmos o seu amor e a sua graça que renovam as nossas forças e esperança.

E, por fim, Deus me falou que a oração nos liberta das nossas limitações humanas e terrenas e nos leva ao céu, onde ele está, com todo o seu ilimitado poder.
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, publicado em OJB, 27maio2012)

sábado, 5 de maio de 2012

DESCOBRINDO O BRASIL - SEJA LUZ


O auditório estava com as luzes apagadas. Alguns jovens passavam com panos pretos tornando tudo ainda mais escuro, lembrando a nós, seres urbanos cercado de luzes, o que é a escuridão. Depois, alguém pediu que todos acendessem as pequenas lanternas recebidas no início da noite missionária, em Foz do Iguaçu, PR, para exemplificar a importância do testemunho de cada um. Foi algo impactante ver aquelas luzes que, no conjunto, iluminaram todo o ambiente.

A figura das trevas, da escuridão, em uma linguagem bíblica, nos remete às pessoas e povos sem Jesus. Naquela noite, enfatizaram-se testemunhos de missionários, no Brasil e fora dele, relatando como a Luz tem raiado em diversos lugares e grupos marginalizados. O grande coral da Cristolândia, de ex-dependentes químicos, emocionou a todos cantando, repetidamente, “somos livres”.

Quando o Brasil foi descoberto, em 22 de abril de 1500, o que significou se tornar colônia de Portugal, fomos impedidos como país, por mais de três séculos, de que a luz do evangelho fosse propagada. Hoje o cenário é bem diferente, pois temos caminhos, todas as condições e muita liberdade para falar de Jesus.

Acho maravilhoso, uma obra do Espírito Santo, é a sede que temos, como batistas, de descobrir o Brasil, não o histórico, mas o atual, com todas as suas características e a sua necessidade de salvação. Queremos conhecer os grupos sociais, as etnias e os povos não alcançados, mas não por curiosidade e, sim, para ver raiar entre eles a luz de Cristo.

Hoje começam os 100 dias em que Missões Nacionais propõe às igrejas batistas para que oremos pelo país. Significativo, também, por ser esta a data comemorativa do descobrimento. Que nestes dias, nossos olhos sejam desvendados para descobrirmos pessoas com seus corações preparados para receber a luz de Cristo, não somente ao nosso redor, mas também na área de influência das nossas igrejas, e por todo o Brasil, e nossa ação decidida e corajosa faça com que elas sejam transportadas do império das trevas para Reino de Cristo Jesus.
(Zenilda Reggiani Cintra, publicada em OJB 22abril2012)

terça-feira, 17 de abril de 2012

MÃES CRISTÃS - SINTONIA DE MÃE

Mãe é uma palavra doce. Tão doce que quando na boca de um filho, tenha ele a idade que tiver, parece remeter sempre ao tempo de criança, de pudins e gelatinas, de canções de ninar, parques de diversão, leitura das histórias lindas da Bíblia e das oraçõezinhas tão elementares quanto verdadeiras, que mencionam o pai, a mãe, a escola, os bichos de estimação e todos os elementos do mundo significativo infantil.

Como é bom dizer a palavra mãe! Mãe é um tesouro que se revela ao longo da vida e quanto mais amadurecemos mais descobrimos os detalhes dessa riqueza que é a mãe. Quanto mais enfrentamos os desafios próprios de ter filhos, valorizamos ainda mais o que nos foi legado por esta pessoa singular na vida de todos nós.

Mãe parece que “adivinha” se o filho está bem, ainda que esteja longe. Morei longe de casa desde os meus 19 anos e todas as vezes que vivia um grande problema, lá estava minha mãe no telefone ou pessoalmente, intuindo minha grande necessidade de conversar, desabafar, chorar ou simplesmente ser consolada pela sua presença.

Não é de hoje que a ciência tenta explicar essa ligação da mãe com o filho. Recentemente, foram divulgados resultados de pesquisa que procura desvendar como uma mãe é capaz de saber que o seu bebê está chorando. Segundo os pesquisadores, as mães silenciam todo o resto para ouvir o choro dos seus bebês. Elas desenvolvem um ouvido aguçado pela redução da atividade nas áreas cerebrais não direcionadas especificamente para o choro dos filhos. E explicam: “É como se fosse um refletor iluminando um cantor em um palco. Se todas as luzes estiverem acesas o artista não aparece tanto. Mas se todo o resto estiver escuro, o refletor destacará o artista muito bem” (Folha Ciência, 150609).

A Palavra de Deus registra essa sintonia da mãe para com o seu filho: “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre?” (Isaías 49.15). Esse “compadecer” é a tradução para a palavra hebraica que significa “o amor que não desiste de nós”. Como é bom ter o amor de uma pessoa assim em nossa vida! Um amor que não desiste jamais de nos acompanhar, de orar, de orientar e nos manter no centro de suas preocupações e afeto. Deus se compara à mãe, mas revela-se ainda maior que o amor materno quando termina com a promessa de que “ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti”. Este é o grande consolo para todos nós, mas especialmente para aqueles que nunca tiveram o afeto de mãe ou que já o perderam.

A Bíblia usa mais uma vez a figura da mãe e do seu bebê. Compara o bebê alimentado com a fé que nos faz descansar nos braços de Deus: “Decerto fiz calar e sossegar a minha alma. Qual criança desmamada para com sua mãe, tal é minha alma para comigo. Espera Israel no Senhor desde agora e para sempre” (Salmo 131.2,3). Talvez Deus faça essa comparação porque ele sabe que a maioria de nós tem guardado nas impressões mais remotas das nossas emoções essa sintonia tão estreita, a mesma que ele deseja ter conosco. Existe uma comparação mais linda para o amor de mãe?
(Zenilda Reggiani Cintra - Publicada em OJB - 090510)

sexta-feira, 6 de abril de 2012

PÁSCOA - COM ELE ATÉ O FIM

Elas estavam lá: “E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena” (João 19.25). No momento decisivo da história da redenção, Deus permitiu que as mulheres tivessem a sua participação registrada para sempre, mais uma vez tornando real o seu amor inclusivo.


Por que elas ficaram com Jesus até o fim, talvez com o risco das suas próprias vidas? Certamente, um dos motivos era o sentimento de amor e de cuidado. Duas das mulheres eram parentes suas, sua mãe e sua tia, e a presença delas significava amparo e consolo naquela hora tão difícil para Jesus.


Um outro motivo, possivelmente, era que as mulheres queriam ver com os próprios olhos algo aparentemente inacreditável. Elas deviam estar perplexas diante da realidade. O pensamento dos discípulos, grupo do qual faziam parte, era que o Messias seria vitorioso, restauraria a glória dos tempos do rei Davi, e agora, contrariando tudo o que esperavam, viam o Cristo ser morto em uma cruz.


Além do mais, elas tinham visto os milagres de Jesus, experimentado o seu poder, contemplado sua bondade, testemunhado a transformação da vida de muitas pessoas e a gratidão e devoção dos seus corações não permitiam que estivessem longe na hora do sofrimento.


E porque elas permaneceram com Jesus até o fim quando muitos já tinham perdido a esperança e estavam cheios de medo, tiveram o privilégio, ainda que doloroso, de serem testemunhas do cumprimento das profecias: o sofrimento de Jesus, seu abandono por muitos, sua crucificação, as roupas repartidas, os dois criminosos ao seu lado, seu clamor na cruz, sua morte e a escuridão que se fez e tantos outros detalhes que fizeram parte do sacrifício do Senhor Jesus em nosso lugar, para perdão dos pecados de cada uma delas e de cada um de nós.


Mas elas também estavam presentes na ressurreição: “Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Marcos 16.1,2).


Por que estavam lá? Porque queriam cuidar de Jesus até o fim, demonstrar o amor por ele e de alguma maneira queriam estar perto, ainda que pensassem que o corpo dele estava sem vida.


E porque elas continuaram com o Salvador até o fim, quando muitos estavam escondidos e temerosos, puderam ver a pedra removida, o anjo vestido de branco, e Maria Madalena viu o próprio Jesus, o Raboni, e com ele falou face a face, recebendo o comissionamento para o testemunho.


Certamente, a razão maior das mulheres terem permanecido ao lado de Jesus, em sua morte e ressurreição pode ser compreendida nas palavras do apóstolo Pedro quando disse: “Senhor, para onde iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus” (João 6.68.69).


Da mesma maneira que as mulheres no passado, pessoas em todos os lugares e em todos os tempos do cristianismo também têm permanecido ao lado de Jesus andando com ele, sofrendo por ele, morrendo todos os dias por amor a ele, ressuscitando para uma nova vida e sendo testemunhas de que ele continua vivo e cheio de poder. E com ele permaneceremos, até o fim, porque para onde iremos nós se não para Jesus?
Zenilda Reggiani Cintra.

(Publicado em O Jornal Batista, 04abril2010)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

+MAIS 40 TEMAS PARA CHÁS, CONGRESSOS E EVENTOS DE MULHERES

  1. Receitas para a amizade
  2. E as mulheres também (Páscoa)
  3. Esperança & Fé
  4. #MundoVirtualeSantidade
  5. Quanto brilha a sua luz?
  6. Sons de Natal (Natal)
  7. Voando alto com a oração
  8. Pérolas e Rendas
  9. Vivendo a beleza de Cristo
  10. Liberdade e Compromisso - Gal. 5.1
  11. Acalma o meu coração!
  12. Heranças de Deus
  13. Orações da Mulher
  14. A Mulher de Deus e os Desafios de Hoje
  15. Mulheres de bem com a vida
  16. Você está livre!
  17. Mulheres Acolhedoras
  18. É tempo de cantar
  19. Reina em Mim
  20. Transformadas pelo teu poder
  21. Um Novo Tempo
  22. Infinitamente Mais
  23. 365 dias para viver o melhor de Deus
  24. Sobreviventes da Fé
  25. Feminilidade e Fé
  26. Quebrando as Barreiras do Coração
  27. Floresça no seu Espaço
  28. Eu Preciso da Bênção de Deus
  29. Estações da Mulher
  30. Tempo de Fé
  31. Mudança Radical
  32. À Sombra do Altíssimo
  33. Restauradas e Livres
  34. Verdadeiramente Livres
  35. Mulheres de Valor e Cidadãs
  36. Impactadas por Deus
  37. Levantai-vos, Mulheres!
  38. Mais Feliz com Jesus
  39. Mentes Renovadas, Mulheres Transformadas
  40. Eu me Deixo ser Curada
(Temas extraidos de pesquisas e participações)

Veja também 40 TEMAS PARA CHÁS, CONGRESSOS E EVENTOS PARA MULHERES 
COMO ORGANIZAR UM CHÁ PARA MULHERES

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

COMO ORGANIZAR UM CHÁ PARA MULHERES


Os Chás para Mulheres devem estar inseridos dentro de um contexto maior que é o ministério de mulheres na igreja local. Ele deve ser resultado de uma filosofia de ministério e deve ser uma das ferramentas para se alcançar um objetivo maior. Para mim, o objetivo maior é alcançar mulheres que precisam de Jesus. Eu não entendo uma programação que demande tanto esforço e dedicação e não tenha como objetivo que mulheres que sofrem tenham um encontro com Jesus. Gosto da ênfase de que cada mulher traga uma amiga que precisa de Jesus. Uma ideia pode ser a de quem comprar um convite já ganha outro para convidar alguém que precisa de Jesus, o que dá um grande incentivo para que as mulheres tragam convidadas.

Por que realizar um chá para mulheres?

• Porque eles proporcionam um ambiente agradável para que as mulheres desfrutem da companhia uma das outras;

• É um ambiente propício para que as mulheres levem suas amigas que talvez nunca fossem à igreja;

• O ambiente de comunhão favorece uma abertura para que a mulher ouça sobre a Palavra, ore e tenha a oportunidade de entregar sua vida a Jesus.

TIPOS DE CHÁS

1) CHÁS ANUAIS/SEMESTRAIS
São realizados uma ou duas vezes no ano, visando alcançar todas as mulheres da igreja e suas amigas.

PROVIDÊNCIAS A TOMAR

• Escolha a equipe que vai trabalhar no chá. De preferência, todas as que estão envolvidas com o Ministério de Mulheres;
• Decida o local, o tema e a preletora. O ideal é convidar alguém que possa falar diretamente para as mulheres, com assuntos pertinentes a vida delas, dar o seu testemunho ou relatar alguma experiência de grande crescimento espiritual e dependência de Deus. Apresentar Jesus como Salvador deve ser algo bem natural e implícito no programa como um todo. O chá não é lugar para uma mensagem ostensiva ou constrangedora;
• Decida como aproveitar da melhor forma os recursos disponíveis (local, utensílios, decoração etc);
• Cuide da propaganda (cartazes, convites, programa, etc). Decida se o convite será vendido ou não. De qualquer forma, o melhor é fazer o número de convites que o lugar comporta e vendê-los ou distribui-los para evitar surpresas desagradáveis;
• Avalie o orçamento para determinar a decoração e o que será servido;
• Faça uma lista das providências a serem tomadas: o objetivo do encontro, o programa, música, som, testemunhos, oração, brindes, brincadeiras, etc;
• Determine tudo quanto será necessário e deixe em condições de uso: toalha de mesa, louça, material para recepção, etc;
• Observações de última hora: o banheiro está limpo? Há toalha, papel higiênico e sabonete? A sala foi arrumada com cadeiras suficientes?
• Tudo deve ser feito com muito amor, muito capricho e proporcionar um ambiente agradável e feminino.
• A presença de homens no Chá deve ser a mínima possível.

NA HORA DO ENCONTRO
• A equipe deve estar pronta na hora certa, o salão e o que será servido também;
• Receba as convidadas à porta. Acompanhe as pessoas até às mesas e faça apresentações, se necessário.
• Desenvolva a programação. Se tiver algo que fugiu ao controle, não perca a calma. Ore. Improvise. Use a criatividade que o Espírito Santo orientar. Deus socorrerá na hora certa;
• Esteja atenta para que nada falte nas mesas;
• Despeça-se das convidadas mostrando alegria pela participação. Quando oportuno, entregue material evangelístico para as que ainda não são crentes;
• Convoque a equipe para a limpeza final. Proporcione ambiente para que esse trabalho seja feito com disposição, sob os efeitos das boas coisas que aconteceram. Esteja atenta para que os fatos desagradáveis ou comentários desfavoráveis não se tornem o centro da conversa durante essa atividade final

SUGESTÃO DE PROGRAMA

I Parte

Boas Vindas (talvez nessa hora possa servir água, suco e torradas com patês diversos)
Participação Musical (solo, conjuntos - de preferência participação feminina
Momento de Comunhão (abraçar quem está ao lado, saber o nome, etc
Cânticos de Louvor (bem ensaiados, de preferência sem bateria).
Intercessão
Participação Musical
Mensagem (preletora convidada, que fale sobre tema relevante para a vida das mulheres. Não demore muito para chegar a esse momento, pois as mulheres ficam cansadas e não queremos que o objetivo do chá se perca)
Ministração de Oração em função da mensagem.

II Parte
Chá (Nessa hora pode ser o chá propriamente dito, salgados quentes e bolo
Desfile de Modas (Se houver. Normalmente lojas da região onde está a igreja fazem isso gratuitamente e ainda oferecem brindes. É uma boa oportunidade para divulgação)
Sorteio de Brindes (que podem ser arrecadados entre as mulheres e comércio da região. As mulheres têm muita alegria em participar. Pode-se colocar, anexo ao programa, todos os que doaram alguma coisa, com o endereço). O sorteio de brindes pode também ser intercalado com o desfile.
Comunicações (propaganda sobre o trabalho de mulheres e a igreja
Agradecimentos
Oração e Encerramento

SUGESTÃO DE CARDÁPIO
  • Água, sucos, chás (refrigerantes devem ser evitados. As bebidas devem ser servidas de preferência sem serem adoçadas. Deixar nas mesas envelopes de adoçantes e açúcar)
  • Pequenos sanduiches em pão sem casca (de presunto, patês,etc)
  • Bolos (laranja, cenoura, chocolate)
  • Salgados (esfiha, pão de queijo – de preferência assados e não fritos)
  • Bolo confeitado para ser servido no final
  • Café para ser servido na saída e balas de menta
* Não esqueça do chá, afinal traz o nome do evento. Um chá saboroso de erva-cidreira, por exemplo, cuja planta é fácil de ser achada, sempre é muito bem vindo, mas não economize justamente no chá.

2) CHÁ NAS CASAS/SETORES
Visa a realizar um chá evangelístico a cada dois meses, num dos bairros que reúna um grupo de mulheres da igreja que possam convidar suas amigas:
Procedimento:
• Escolha do lugar
• Locação do Buffet ou escolha da equipe que preparará o cardápio
• Decoração do local
• Convites

Programação:
Jogos bíblicos ( 1 hora) 
Mulheres com arte (canto, coreografia, teatro etc)
Filme (sobre biografia)
Reflexão Evangelística
Divulgação do trabalho feminino
Encerramento
(Durante o tempo da programação, o chá estará sendo servido)

EQUIPES SUGERIDAS E ATRIBUIÇÕES
Não ceda à tentação de programar esse evento sozinha ou com uma equipe muito pequena. Quanto mais mulheres você envolver na preparação, mais pessoas você terá comprometidas com o resultado e, provavelmente, que trarão mais pessoas.
As equipes poderão ser

1. Equipe de louvor
Será responsável pelos instrumentistas e vocal, participações musicais, som, multimídia e coreografia.

2. Equipe de intercessão Será responsável por orar e envolver a equipe em oração antes, durante e depois do Chá por meio de escalas, dias de oração, jejuns, momentos na sala de oração etc.

3. Equipe de Finanças e Venda de Convites Será responsável pelo orçamento, controle de gastos, venda de convites relatório financeiro pós-chá

4. Equipe de Recepção e Suporte Receber as convidadas conferindo os convites, cuidar do estacionamento, conduzir as convidadas às mesas, atender as mulheres durante o chá, entregar lembranças no final e servir cafezinho, caso houver.

5. Equipe de Aconselhamento Preparar material de aconselhamento, caso haja decisões por Cristo, acompanhar mulheres que se decidirem, realizar um pequeno aconselhamento em local apropriado.

6. Equipe de Buffet e Copa Definir cardápio, contratar buffet ou ver equipe para elaboração de lista de compras, confecção dos salgados e doces e tudo o que o Chá precisar. Se for decidido que as mulheres doarão os pratos, levando no dia, verificar a quantidade de pratos doces ou salgados e recomendar que sejam bem saborosos. Definir também como será servido e designar uma equipe para fazer isso, inclusive com uniforme, o que é bem agradável.

7. Equipe de desfile Selecionar as lojas e roupas em acordo com a coordenação, recrutar as modelos que podem ser mulheres da igreja, o que é bem interessante e traz muita alegria ao ambiente, selecionar as músicas da trilha sonora do desfile, organizar a sala e roupas para o desfile; selecionar pessoas para maquiagem e arrumação dos cabelos das modelos.

8. Equipe de decoração e logística Arrumação das mesas e cadeiras, decoração do ambiente, aluguel de toalhas e etc.

9. Equipe de Lembranças e Sorteio de Brindes
Providenciar, seja comprando ou confeccionando, lembranças para as convidadas, para a equipe, para a preletora e coordenadora do Chá.
Incentivar a doação de brindes e arrecadá-los, embrulhar os brindes de forma bonita e arrumá-los na mesa e fazer o sorteio de forma alegre e descontraída. Normalmente, ou os convites já são numerados, o que é bom e ajuda no controle do número de convidadas, ou os números são dados à medida que as convidas vão chegando. Esses números podem estar em uma ficha em que a convidada preenche o seu nome, telefone e endereço e igreja que frequenta. Assim já se poderá saber quantas são as mulheres da igreja, quantas são de fora e se são evangélicas ou não. Esta ficha também ajuda em um acompanhamento posterior das mulheres e para que sejam feitos futuros convites para programações das mulheres.
(http://caminhosdamulherdedeus.blogspot.com/)

Ver também
40 TEMAS PARA CHÁS, CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS PARA MULHERES
MINISTÉRIO DE MULHERES - OUTRAS SUGESTÕES DE PROJETO
MINISTÉRIO DE MULHERES - PROJETO


Links interessantes de idéias:

http://scrappinandhappy.blogspot.com/
http://atraiumeuolhar.blogspot.com/2010/11/blog-post.html (idéias muito boas!)
http://atraiumeuolhar.blogspot.com/2011/07/ii-cha-de-mulheres-decoracao.html
http://atraiumeuolhar.blogspot.com/2010/11/lembrancinha-para-cha-de-mulheres.html
http://cristinavelosodecor.blogspot.com/2009/01/decorao-ch-para-mulheres-igreja-do.html

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

COMO SER CRISTÃO NO PAÍS DO CARNAVAL

Todos os anos somos bombardeados com informações a respeito do carnaval. Há uma tendência de passarmos a considerar como algo normal e aceitável porque querem que acreditemos que é somente uma expressão da cultura. Por esses motivos, sempre é bom refletirmos a respeito de alguns mitos, das características do ser humano, dos valores presentes no carnaval e os verdadeiros valores, propostos pela Palavra, que devem nortear a nossa vida.

PAÍS DO CARNAVAL?
O Brasil é o país do carnaval para a mídia e para a indústria do entretenimento. Mas não é apenas aqui que o carnaval tem uma grande importância. Trinidad e Tobago, Haiti, Estados Unidos, França, Itália, entre outros países, também realizam grandes festas de carnaval. São os meios de comunicação no país que criaram esse título. A presença de celebridades, a divulgação pela televisão e pela mídia de forma geral, a profissionalização da festa, deram ao Carnaval essa grandiosidade e o lucro que interessa a todos que o organizam.

Não podemos, como cristãos, aceitar a idéia de que somos o país do carnaval. Somos muito mais do que essa festa. Somos um país ainda jovem, que tem lutado ao longo dos séculos para alcançar a sua autonomia e ter a sua própria identidade. Somos um povo que luta, trabalha e busca meios criativos de sobrevivência. Somos um povo em cujo coração Jesus tem encontrado lugar originando uma igreja forte que, inclusive, leva o evangelho a outros povos. Somos mais, muito mais do que o pais do carnaval.

O QUE SE BUSCA NO CARNAVAL?
Que respostas a pessoa busca no carnaval? O que essa festa reflete em termos de valores do nosso tempo?

Muitos estudos têm sido feitos a respeito das características do ser humano pós-moderno. Enrique Rojas, psiquiatra espanhol, em seu livro O Homem Light, aponta, entre outras: a essência das coisas não importa, só o superficial; na vida deve se experimentar de tudo; é centrado em aproveitar o momento e consumir; tudo é transitório, até a vida conjugal; não existem desafios, nem metas heróicas e grandes ideais. Fabrica sua verdade de acordo com suas preferências, escolhendo o de que gosta; sua norma de conduta são as vantagens que leva e o que está na moda. Não acredita em quase nada, suas opiniões mudam rapidamente e deixou para trás os valores religiosos. Busca o prazer e o bem-estar a qualquer custo, além do dinheiro. Para ele tudo é descartável, inclusive as pessoas.

O que acontece no carnaval reflete essa verdade. Um site traz o seguinte convite: "Pule o carnaval carnal, lúdico, dilacerador, espiritualizado e físico. O carnaval é a maior festa urbana do Brasil, criada e mantida pelo povo. Um ato de entrega, de transe e êxtase, de liberação de todas as tensões reprimidas e da envolvência absoluta entre o real e o fantástico, capaz de, num único e frenético impulso, balançar o chão da praça".

Promessas. Promessas de alegria, realização, de prazer, de bem-estar, quase uma experiência religiosa.

ESPERANÇAS FRUSTRADAS E OS VALORES CRISTÃOS
O carnaval se torna uma fonte de frustrações para a pessoa que deseja encontrar uma verdadeira alegria e a satisfação de seus anseios existenciais e espirituais. Isso acontece porque o que o carnaval propõe é contrário à Palavra de Deus. Vamos pensar em algumas realidades do carnaval e o que a Bíblia diz sobre o assunto.

1. O Abuso do Sexo
Uma das maiores estimulações do carnaval é o prazer do sexo. Deus criou o sexo, junto com as demais coisas, para um melhor relacionamento entre o homem e a mulher, dentro do casamento, e para a procriação. Ao terminar, a Bíblia nos fala que “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). O sexo está aqui incluído. Acontece que a sociedade tem estimulado a busca desenfreada pelo prazer do sexo. Desde a puberdade, recebe-se o estímulo para buscar a prática do sexo. Há um tremendo aumento da gravidez na adolescência e toda sorte de prostituição, aumentando o risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.

2. O Problema do Álcool e das Drogas
No ambiente do Carnaval está o álcool. Sabemos que o álcool libera do ser humano parte de sua responsabilidade, além de diminuir os seus reflexos. A maioria dos acidentes automobilísticos é causada pelo álcool. Não adianta dizer: “beba com moderação”. Isso é uma hipocrisia dos que têm apenas os seus interesses no lucro. A porcentagem de crianças e adolescentes brasileiros que já são alcoólicos é assustadora. Infelizmente, a busca do prazer não pára aqui. Ela se torna um apelo para as drogas, desde a maconha até o LSD, crack, cocaína, anfetaminas e as mais variadas misturas. A recomendação da Palavra de Deus é que a alegria seja buscada nele: “Não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18)

3. O Lazer na Busca do Prazer Pessoal
O prazer é um dom de Deus. Muitos são os prazeres que usufruímos: comida, bebida, convivência, esportes, viagens e muitos outros. O grande problema do prazer é quando é buscado a qualquer preço, usando as pessoas ou grupos sociais como “fonte” disso. Hoje, nos namoricos, no “ficar”, o que domina é a busca do prazer a qualquer custo. Mesmo em acampamentos religiosos, viagens, etc., isso pode acontecer, menosprezando o valor e a dignidade da outra pessoa. O cristão valoriza as pessoas e se respeita como templo do Espírito Santo de Deus (ICo 6.19).

4. Os Gastos Demasiados
Vivemos uma situação econômica e social dramática. Grande parte do nosso povo vive em pobreza. Falta sensibilidade e solidariedade entre as pessoas e grupos sociais. A nossa sociedade estimula os gastos, a compra e o ter. Prefeituras de cidades pobres, muitas vezes, votam verbas altíssimas visando à celebração do carnaval deixando de se aplicar recursos em prioridades inadiáveis, tais como saúde e educação, por exemplo. A Bíblia recomenda que o dinheiro que administramos seja gasto de forma útil: “Por que gastais o vosso dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? (Is 55.2).

5. Desgastes Morais, Éticos e Religiosos
Como conseqüência do carnaval, muitos sofrimentos acabam atingindo pessoas, famílias e comunidades. Em todo carnaval, há uma quarta-feira de cinzas. No AT, usava-se “cinza”, “pano de saco” e outras manifestações como expressão de autêntico arrependimento e quebrantamento perante Deus; um momento de confissão e busca de uma nova vida centrada no amor e na graça dele, o que não acontece após o carnaval.

ATITUDES DE UM CRISTÃO

1. Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus: "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus" (1Co 6.20).

2. A alegria de viver a vida com Jesus deve ser buscada a cada dia. “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4.4).

3. Nossas famílias devem saber o que cremos a respeito do carnaval. Muitas vezes pecamos por não falar, por não formar cristãmente o pensamento das pessoas que amamos.

4. Participação em acampamentos, retiros, evangelização, viagens é muito positivo para nossas famílias. Aproximar-nos de Deus nessa época é o que podemos fazer de melhor.

5. Testemunhar da alegria e salvação que temos em Jesus deve ser uma prática constante. Precisamos pedir ao Senhor que nos dê oportunidade para um testemunho corajoso e cheio do seu poder. Para todos que buscam satisfazer suas vidas por meio do que o Carnaval oferece, a resposta é Jesus.
(Pra. Zenilda Reggiani Cintra, do Blog Caminhos da Mulher de Deus)