Autoria: Pra. Zenilda Reggiani Cintra
Hoje é um dia muito especial dedicado aos pais. Pais que marcam a vida dos filhos quando os olham como grandes presentes recebidos de Deus
Há o olhar do pai que se alegra quando sabe que a mulher amada espera um bebê que ele já imagina lindo e a cara do pai ou a princesinha dos seus sonhos.
Pai
cujo olhar se enternece ao ouvir a palavra papai pela primeira vez e com os
passinhos vacilantes do filho que caminha ao seu encontro.
Pai de
olhar cansado que leva seu pequenino sonolento todos os dias ao colégio, atrapalhado
com mochila, lancheira e casaco.
Pai
que enche os olhos de lágrimas ao ouvir sua linda criança cantando pela
primeira vez em sua homenagem no coralzinho que ele jamais viu igual.
Pai
que olha seus pequenos e fala do amor de Deus; que pode orar enquanto o
coraçãozinho confiante entrega a sua vida a Jesus e que toca a cabeça dos filhos
enquanto dormem, suplicando a bênção de Deus em oração.
Posso
também ver a expressão triste do pai que perde seu emprego e teme pelo futuro de
seus amados;
Pai que
vê o futuro com confiança e caminha
quilômetros ou anda de transporte público para economizar um pouco e ampliar a
casa, pequena para a família que cresceu.
Pai
com olhar de bondade que busca seus filhos tarde da noite ou que se levanta de
madrugada para levá-los ao colégio ou trabalho.
Pai que
olha com misericórdia o filho envolvido com vícios e más companhias e que o
busca em meio à maldade humana e à violência da terra. Que olha para o Pai do
Céu e suplica por transformação e restauração e se alegra ao constatar a volta
do filho amado.
Posso
também pensar no olhar do pai que se emociona com um beijo, um abraço, um telefonema, um e-mail ou a imagem e voz do
filho distante, benefícios da tecnologia.
Pai
que olha vitoriosamente para o filho que recebe o seu diploma, que consegue o
trabalho dos sonhos ou que constitui sua família, bênção para o justo que pode
embalar os filhos dos seus filhos.
No
rosto de cada pai, aos poucos, as linhas se definem mais, os cabelos se tornam
gradativamente brancos e escassos, o corpo perde as suas forças e a voz às
vezes é vacilante.
E em
meio a vida que se vai, o olhar brilha, cheio de amor, cada vez que contempla o
rosto do filho ou da filha amada - o olhar do meu pai!
Veja também: O PAI QUE EU QUERIA e DEUS FEZ OS PAIS
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